quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Outono de mim

Meu outono é chegado.
Equilibrado... Ou não. Pacificado... Até certo ponto.
Num processo constantemente revalidado de emoções libertas, e/ou prazeres reprimidos.
Meu outono é sem gramaticidade, sem muros, como sempre fui: simplesmente Maria.
Poetando nas manhãs de uma vida, sem grandes pretensões literárias. Meus versos, eu os dou, generosa, como toda geminiana que se preza, à aqueles que conspiram com a liberdade, aos que acreditam, que sempre há tempo para um último poema.
Meu outono, eu o desprendo de mim, absoluto e intocado.
E deixo-o nas mãos dos que acreditam, como eu, que as árvores desnudas também têm sua beleza.

Um comentário:

  1. Olá!! Estou conhecendo seu blog agora e já comecei a fuxicar tudo. Vou procurar conhecer mais os seus livros.

    Bjs.

    ResponderExcluir